Cronograma de obras no Excel: por que essa ferramenta não é uma boa opção?

Saiba como erros simples podem comprometer todo o seu cronograma de obras no Excel

Tales Silva

Escrito em 29 de nov. de 2024

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Imagine que um engenheiro civil usa o cronograma de obras no Excel normalmente. De repente, um imprevisto acontece: um dos fornecedores atrasa a entrega dos materiais. 

O engenheiro, então, precisa abrir a planilha e começar a mexer nas dezenas de tarefas interligadas para mudar as datas.

Na correria, faz uma alteração, e sem perceber, apaga uma fórmula simples. O resultado? Todo o cronograma é mudado e isso afeta as equipes, fornecedores e até o cliente final. 

Se identificou com essa história? Isso é só uma das várias partes ruins de usar essa ferramenta. 

7 motivos para não usar o cronograma de obras no EXCEL

1. Visualização limitada e pouca flexibilidade para projetos complexos

O Excel é excelente para manipular dados em tabelas e fazer cálculos simples, mas não foi criado para gerenciar cronograma de obras de projetos complexos. 

A falta de uma visualização clara e interativa das tarefas faz com que o acompanhamento do progresso da obra se torne um desafio. 

Mesmo criando gráficos de Gantt manualmente, a visualização é estática e não oferece a flexibilidade necessária para ajustar rapidamente as datas, dependências e recursos quando ocorrem mudanças no cronograma.

Em uma obra, alterações de escopo, problemas com fornecedores ou condições climáticas podem impactar diretamente no cronograma e é preciso reagir rápido. 

Com o Excel, ajustes manuais podem levar horas e ainda são propensos a erros, comprometendo a precisão do planejamento.

2. Risco maior de erros humanos

Um dos maiores problemas de usar o Excel para cronogramas de obras é a alta possibilidade de erros humanos. 

Uma simples falha na entrada de dados ou uma fórmula incorreta pode causar um efeito dominó, desorganizando todo o planejamento.

Isso é especialmente crítico em projetos de grande porte, onde um erro pode afetar múltiplas etapas e comprometer prazos de entrega.

Além disso, os erros no Excel muitas vezes passam despercebidos até que se tornem um problema maior no canteiro de obras ao gerar retrabalho, aumento de custos e perda de credibilidade com o cliente.

3. Dificuldades na coordenação e colaboração da equipe

A construção é um trabalho colaborativo e manter todos os envolvidos alinhados é um dos maiores obstáculos na execução. 

Quando o cronograma é gerenciado no Excel, a coordenação entre a equipe de campo, engenheiros, fornecedores e subcontratados se torna complicada.

Compartilhar planilhas via e-mail ou serviços de nuvem pode parecer uma solução, mas logo surge confusão entre qual é a versão mais atualizada. 

Ferramentas de gestão específicas para obras permitem que todos acessem a versão mais recente do cronograma em tempo real, evitando esses conflitos e facilitando a colaboração.

Imagem: Envato/ijeab

4. Falta de integração com outras ferramentas de gestão

Projetos de construção não envolvem apenas um cronograma de tarefas, eles também requerem um controle rigoroso de recursos, materiais, finanças e documentação de conformidade. 

O Excel, embora útil para certas tarefas, não se integra de forma eficaz com outros sistemas de gerenciamento de obras, como ERP, controle de estoque ou plataformas de BIM (Building Information Modeling).

Sem essa integração, os gestores acabam perdendo muito tempo copiando e colando informações entre diferentes sistemas, o que aumenta as chances de inconsistências e erros. 

Em um projeto de construção, onde atrasos e custos adicionais são um risco constante, a falta de integração pode ser extremamente prejudicial.

5. Dificuldade em monitorar o caminho crítico

No Excel, configurar e monitorar o caminho crítico é uma tarefa complicada que requer conhecimento avançado e muita paciência.

Qualquer mudança em uma data pode alterar o caminho crítico e fazer essa atualização manualmente é uma tarefa suscetível a erros. 

Já ferramentas específicas para gestão de cronograma de obras permitem ajustes automáticos e imediatos no caminho crítico, proporcionando mais segurança e precisão para o gestor.

6. Problemas de escalabilidade

Se você está gerenciando uma reforma pequena ou um projeto de baixa complexidade, talvez o Excel atenda às suas necessidades. 

Agora, à medida que o escopo e a complexidade aumentam, as limitações do Excel ficam cada vez mais evidentes. 

Gerenciar grandes projetos em planilhas pode se tornar um pesadelo logístico, especialmente quando há centenas de tarefas, múltiplas dependências e recursos envolvidos.

Projetos de grande porte exigem ferramentas que possam escalar de acordo com as necessidades, algo que o Excel não oferece. 

7. Falta de automação e relatórios detalhados

Um cronograma de obra eficiente precisa ser mais do que uma simples lista de tarefas, ele deve:

  • Oferecer insights sobre o progresso do projeto;

  • Identificar possíveis gargalos;

  • Ajudar na alocação de recursos. 

No Excel, isso significa criar fórmulas complexas e gráficos que precisam ser atualizados manualmente. Mesmo assim, as análises ainda ficam aquém do que uma obra exige.

Alternativas mais eficazes para gestão de cronogramas de obras

Se você está procurando uma maneira mais eficiente de gerenciar o cronograma de uma obra, vale a pena considerar softwares especializados como MS Project. 

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Imagem da capa: Envato/PlatooFotography

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Escrito por Tales Silva

Escrito em 29 de nov. de 2024

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Tales Silva é Engenheiro Civil formado pela PUCRS (2016) e possui MBA Executivo com foco em marketing pela ESPM-Sul (2019). Tem experiência em projetos estruturais e em construções industrializadas. É fundador e CEO da Construct IN, construtech que oferece uma plataforma de gestão e documentação de obras por meio de imagens 360º.

Tales Silva é Engenheiro Civil formado pela PUCRS (2016) e possui MBA Executivo com foco em marketing pela ESPM-Sul (2019). Tem experiência em projetos estruturais e em construções industrializadas. É fundador e CEO da Construct IN, construtech que oferece uma plataforma de gestão e documentação de obras por meio de imagens 360º.

Tales Silva é Engenheiro Civil formado pela PUCRS (2016) e possui MBA Executivo com foco em marketing pela ESPM-Sul (2019). Tem experiência em projetos estruturais e em construções industrializadas. É fundador e CEO da Construct IN, construtech que oferece uma plataforma de gestão e documentação de obras por meio de imagens 360º.

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