Câmeras 360°: entenda a importância e o modelo ideal para a documentação da sua obra
Ainda não sabe qual tipo de câmera é a melhor opção para fazer os registros da sua obra? Conheça as ferramentas compatíveis com a Construct IN.
Isis Gonzaga
Escrito em 5 nov 2020
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A documentação fotográfica durante as etapas de obra pode ser uma ótima opção para otimizar os processos de comunicação e aumentar a produtividade da indústria construtiva. A prática de efetuar esses registros visuais tem sido otimizada com o avanço da tecnologia e as novas possibilidades de captura e compartilhamento das imagens de um ambiente entre os profissionais.
Com o desenvolvimento tecnológico, a exigência por maior qualidade dos materiais produzidos, e dos próprios dispositivos responsáveis pela captura de imagens, também tem crescido.
Nos setores como a construção civil, em que cada ponto da obra precisa ser analisado de forma detalhada e precisa, tais exigências se fazem ainda mais necessárias e importantes. Por isso, quando se trata da riqueza de detalhes, os métodos mais comuns de fotografia 2D não podem ser comparados com as fotografias tiradas em 360 graus.
As câmeras 360º, portanto, proporcionam uma experiência muito mais imersiva ao ambiente que está sendo ilustrado, apresentando uma precisão maior nos detalhes diante da capacidade em capturar todos os pontos necessários para uma visualização completa. No artigo História das imagens em 360º contamos um pouco sobre o surgimento e os fatores que influenciaram o desenvolvimento dessas ferramentas.
Na visão de Queizy Sartori, CTO da Construct IN, tais câmeras apresentam alguns diferenciais a serem destacados:
“O simples clicar de um botão dentro de um ambiente é o suficiente para captar todos os detalhes e informações daquele momento. Não há cantos perdidos, toda a informação é armazenada e disposta na forma de uma imagem que pode ser consultada posteriormente”.
Neste contexto, a plataforma da Construct IN surge como uma solução inteligente ao utilizar câmeras 360° para capturar imagens do canteiro de obras. Dessa forma, ao documentar as diferentes fases de uma obra, além de utilizar imagens em 360 graus para ilustrar os ambientes, faz com que esses registros possam ser transferidos e compartilhados entre os diversos players envolvidos.
Todo o processo ocorre de maneira muito prática e baseado no uso de equipamentos específicos para este tipo de material. Por esse motivo, a escolha do dispositivo para a realização das fotos tem um papel fundamental para se ter resultados positivos e qualificados.
Atualmente, a Construct IN é compatível com cinco modelos de câmeras 360°, como as RICOHs THETA SC, SC2, V, Z1 e a Samsung Gear 360. Cada uma com suas peculiaridades, vantagens e desvantagens que podem variar de acordo com o tipo ou tamanho do projeto. A seguir, de acordo com as informações trazidas por Queizy, vamos mostrar algumas características e diferenciais que essas câmeras apresentam quando pensadas e utilizadas para a captura de imagens 360° em ambientes de obra.
A THETA Z1 é mais utilizada em casos específicos, onde há a possibilidade de um maior investimento e a necessidade de uma alta qualidade de imagem, principalmente quando se quer extrair imagens para o compartilhamento com clientes, diretores e afins. Com sua alta capacidade de processamento, ela é capaz de tirar fotos super nítidas em uma velocidade surpreendente. Sua única desvantagem é ser o modelo mais caro entre as opções compatíveis com a plataforma, custando em torno de 10 mil reais.
Como alternativa para projetos grandes encontra-se a THETA V que, com uma capacidade de processamento quase tão boa quanto a Z1 e um preço menor (R$ 4,5 mil), consegue capturar as fotografias rapidamente, porém, com menos qualidade em ambientes com bastante variação de iluminação, seja com muita ou pouca exposição à luz. Ainda assim, uma ótima câmera pela facilidade em usar e transportar devido ao seu tamanho e peso considerados pequenos.
Podemos citar ainda as RICOHs THETA SC e SC2, situadas em níveis abaixo da THETA V, porém, com preços mais acessíveis de R$ 2,5 mil e R$ 3,6 mil, respectivamente. A primeira geração da categoria, THETA SC, é indicada para projetos menores, pois apresenta um processamento inferior quando comparada às outras versões mais atualizadas. Isso acaba tornando as capturas mais lentas e a qualidade de imagem baixa.
Enquanto isso, a segunda geração, THETA SC2, surge como um upgrade de hardware, oferecendo novos recursos, ideal para obras com até 100 pontos de captura e uma qualidade de imagem muito superior à primeira. Apesar de serem consideradas inferiores às THETAS Z1 e V, os modelos simplificados e o custo moderado das SC e SC2 devem ser levados em conta, visto que também podem ser muito bem utilizadas dentro das suas limitações.
Por fim, quando se trata de projetos pequenos, como casas, apartamentos, entre outros, temos a Samsung Gear 360 (Modelo 2017) como mais uma opção. Uma câmera mais simples que comporta uma capacidade de processamento baixa, gerando imagens com menor qualidade, principalmente em ambientes com muita ou pouca iluminação. Ainda assim, traz vantagens como um design super adaptável e leve, além de ser uma das câmeras mais baratas entre as selecionadas, podendo ser encontrada no valor de R$ 1,5 mil.
“Atualmente o modelo mais utilizado dentro do Construct IN é, sem sombra de dúvidas, a RICOH THETA V. Com seus bons números e qualidade de imagem, essa câmera atende a quase todos os tipos de projetos, grandes ou pequenos”, destaca Queizy.
A plataforma da Construct IN é adaptada para trabalhar com diversas opções de equipamentos, justamente, por ter como objetivo proporcionar a melhor experiência com um acompanhamento virtual das obras, priorizando a satisfação do cliente, a acessibilidade de todos e, principalmente, a qualidade e eficácia nos resultados obtidos.
Por isso, está sempre buscando novas possibilidades para evoluir e tornar o gerenciamento de obras a distância cada vez mais assertivo por meio de câmeras 360º.
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