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Gestão de obras

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12 de set. de 2025

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Nuvem de Pontos: o que é e aplicações na Construção Civil

Nuvem de Pontos: o que é e aplicações na Construção Civil

Medições precisas e monitoramento em tempo real. Entenda o que a nuvem de pontos entrega na prática!

Medições precisas e monitoramento em tempo real. Entenda o que a nuvem de pontos entrega na prática!

Tales Silva

CEO & founder, Construct IN

Tales Silva

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Tales Silva

CEO & founder, Construct IN

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Visualização de nuvem de pontos em ambiente digital, técnica aplicada em engenharia, topografia e construção civil.
Visualização de nuvem de pontos em ambiente digital, técnica aplicada em engenharia, topografia e construção civil.
Visualização de nuvem de pontos em ambiente digital, técnica aplicada em engenharia, topografia e construção civil.
Visualização de nuvem de pontos em ambiente digital, técnica aplicada em engenharia, topografia e construção civil.

Imagem de capa: Freepik/ kjpargeter

A nuvem de pontos promete tornar o monitoramento de obras mais eficiente, mas muitos engenheiros civis ainda se frustram ao tentar aplicar essa tecnologia na prática. 

Para facilitar a tua vida, neste artigo tu vais entender: 

  • O que é a nuvem de pontos

  • Como torná-la uma ferramenta prática

  • Principais aplicações

  • Ação dela com o BIM e muito mais! 

Leia o artigo completo e saiba como ela ajuda a reduzir retrabalho e aumentar previsibilidade. 

O que é a nuvem de pontos?

A nuvem de pontos é formada por milhares ou até milhões de pontos digitais que registram um espaço em três dimensões. 

Cada ponto da nuvem carrega informações de posição (largura (X), profundidade (Y) e altura (Z)) e, muitas vezes, cor ou intensidade do laser refletido. 

Quando visualizados juntos, esses pontos criam um modelo tridimensional com alta fidelidade das superfícies de terrenos, estruturas e objetos existentes. 

Quanto maior a densidade da captura (com centenas de pontos por metro quadrado), melhor é a precisão do modelo digital gerado.

É a partir dessa base que engenheiros conseguem criar reconstruções 3D detalhadas, medir volumes e distâncias com exatidão e comparar o que foi projetado com o que realmente está sendo executado na obra.

Os dados são coletados por laser scanners 3D, drones com sensores LiDAR ou câmeras de fotogrametria.

Veja um exemplo de imagem gerada por nuvem de pontos: 

Imagem gerada por IA


Como gerar a nuvem de pontos?

O processo de criação de uma nuvem de pontos começa com a captura aérea de dados por meio de drones equipados com sensores adequados e termina no processamento digital dessas informações.

1. Planejamento e captura aérea

O primeiro passo é sobrevoar a área de interesse. Para isso, utiliza-se um drone (VANT) que registra dados sobre relevo, edificações e demais elementos visuais ou topográficos.

2. Escolha do sensor

O desempenho da coleta depende do sensor acoplado ao drone. A escolha varia conforme o objetivo do levantamento e o nível de detalhamento necessário. Os dois métodos mais comuns são:

  • LiDAR (Light Detection and Ranging):

O LiDAR usa feixes de laser para medir distâncias e gerar nuvem de pontos de alta precisão. Esse sensor dispara milhares de pulsos de laser por segundo. 

O tempo que cada pulso leva para retornar indica a posição exata de cada ponto no espaço, combinando informações de GPS e sensores inerciais. Esse método gera grandes volumes de dados em uma única varredura.

  • Fotogrametria: 

Utiliza sequências de fotos sobrepostas, capturadas de diversos ângulos, que depois são processadas para formar um modelo 3D. Como depende de luz, esse método requer boas condições de iluminação natural ou artificial.

- Leia também: 7 passos para implementar a tecnologia na construção civil

3. Processamento e geração da nuvem de pontos

Com os dados coletados, softwares específicos transformam as informações brutas em uma nuvem de pontos utilizável. 

Muitas ferramentas permitem acompanhar em tempo real a qualidade da coleta, garantindo que não haja falhas.

Nuvem de pontos versus imagens em 360°

As imagens em 360°, como as geradas pelo Visi no canteiro de obras, oferecem uma visão visual e interativa da construção, permitindo acompanhar o andamento de forma prática e acessível.

Já a nuvem de pontos é um dado métrico tridimensional que possibilita análises, medições e modelagens precisas. Porém, esse recurso demanda equipamentos mais caros, mão de obra especializada e tempo significativo para que se consiga extrair valor dos dados.

Em contrapartida, as imagens em 360° são feitas com equipamentos acessíveis, exigem apenas treinamento rápido e permitem valor imediato para comunicação, inspeção visual e histórico fotográfico da obra.

Em alguns casos, as duas tecnologias são usadas em conjunto: a nuvem de pontos garante precisão técnica avançada, enquanto as imagens 360° complementam a visualização do modelo 3D com fotografias reais do local.

O que dá para fazer com a nuvem de pontos?

A nuvem de pontos permite ir além da visualização em 3D: com ela, tu consegues calcular distâncias, áreas e volumes, acompanhar o avanço da obra, gerar modelos BIM as-built e realizar inspeções de qualidade com precisão.

1. Medições de distâncias, áreas e volumes com precisão

Softwares permitem medir entre pontos reais, extrair elevações de terreno e calcular áreas ou volumes diretamente dentro da nuvem de pontos. 

Também é possível calcular volumes de estoques ou movimentação de terra utilizando ferramentas específicas. 

2. Monitoramento do progresso físico da obra

Variando capturas da nuvem ao longo do tempo, é possível fazer o acompanhamento da obra

Ele serve para verificar o avanço da execução da obra e comparar com o cronograma planejado. Lembrando que as capturas podem ser feitas em conjunto com as imagens em 360°.

3. Conversão para plantas 2D ou modelos BIM “as‑built”

A partir da nuvem de pontos, gera-se plantas CAD e modelos BIM “as‑built” ajustados às dimensões reais executadas, permitindo que o projeto reflita fielmente o estado atual da obra.

4. Levantamento topográfico

Criar um modelo detalhado de uma área para fins de levantamento topográficos que exigem um levantamento rápido de grandes áreas com alta precisão.

5. Inspeção geométrica e controle de qualidade

A análise das nuvens permite identificar desalinhamentos, deformações e discrepâncias estruturais, garantindo que a construção esteja conforme o projeto.

6. Construção de gêmeos digitais (Digital Twins)

Ao integrar capturas contínuas, a nuvem de pontos serve como base para digital twins que podem ser usados para simulação e tomada de decisão em tempo real

7. Reconhecimento automático de objetos e análise com IA

Ferramentas avançadas permitem detectar e classificar automaticamente elementos como paredes, tubulações e vegetação, otimizar a análise e reduzir erros humanos. 

Por que usar nuvem de pontos junto com o BIM?

Sozinha, a nuvem de pontos já traz muito valor, mas quando utilizada com o Building Information Modeling (BIM), o impacto é ainda maior.

Enquanto o BIM organiza as informações do projeto em um modelo inteligente, a nuvem de pontos mostra a realidade atualizada da execução. Essa combinação gera:

  • Previsibilidade de custos: menos retrabalho e maior precisão em orçamentos.

  • Controle de prazos: acompanhamento contínuo da evolução física da obra.

  • Tomada de decisão baseada em dados: gestores e engenheiros discutem com base em fatos, não em opiniões.

Essa tecnologia dá retorno (ROI)?

Sim. A nuvem de pontos reduz retrabalho, economiza tempo, dá transparência aos stakeholders e aumenta a segurança da equipe, ou seja, transforma tecnologia em eficiência e lucro no canteiro.

Visi para monitoramento de obras mais tecnológico

Gerencie tuas obras à distância e de qualquer lugar do mundo! O Visi ainda não possui integração com nuvem de pontos, mas entrega um alto impacto na gestão de obras com foco em simplicidade, agilidade e custo-benefício.

São mais de 20 recursos na tela do teu computador, como: foto, vídeo 360º e imagens de drones da obra com data e vinculados diretamente à planta baixa. 

Além disso, você pode preparar em minutos os RDO, checklists, apontamentos e muito mais. Tudo fica organizado, rastreável e fácil de consultar.

A nuvem de pontos promete tornar o monitoramento de obras mais eficiente, mas muitos engenheiros civis ainda se frustram ao tentar aplicar essa tecnologia na prática. 

Para facilitar a tua vida, neste artigo tu vais entender: 

  • O que é a nuvem de pontos

  • Como torná-la uma ferramenta prática

  • Principais aplicações

  • Ação dela com o BIM e muito mais! 

Leia o artigo completo e saiba como ela ajuda a reduzir retrabalho e aumentar previsibilidade. 

O que é a nuvem de pontos?

A nuvem de pontos é formada por milhares ou até milhões de pontos digitais que registram um espaço em três dimensões. 

Cada ponto da nuvem carrega informações de posição (largura (X), profundidade (Y) e altura (Z)) e, muitas vezes, cor ou intensidade do laser refletido. 

Quando visualizados juntos, esses pontos criam um modelo tridimensional com alta fidelidade das superfícies de terrenos, estruturas e objetos existentes. 

Quanto maior a densidade da captura (com centenas de pontos por metro quadrado), melhor é a precisão do modelo digital gerado.

É a partir dessa base que engenheiros conseguem criar reconstruções 3D detalhadas, medir volumes e distâncias com exatidão e comparar o que foi projetado com o que realmente está sendo executado na obra.

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1. Planejamento e captura aérea

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2. Escolha do sensor

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  • LiDAR (Light Detection and Ranging):

O LiDAR usa feixes de laser para medir distâncias e gerar nuvem de pontos de alta precisão. Esse sensor dispara milhares de pulsos de laser por segundo. 

O tempo que cada pulso leva para retornar indica a posição exata de cada ponto no espaço, combinando informações de GPS e sensores inerciais. Esse método gera grandes volumes de dados em uma única varredura.

  • Fotogrametria: 

Utiliza sequências de fotos sobrepostas, capturadas de diversos ângulos, que depois são processadas para formar um modelo 3D. Como depende de luz, esse método requer boas condições de iluminação natural ou artificial.

- Leia também: 7 passos para implementar a tecnologia na construção civil

3. Processamento e geração da nuvem de pontos

Com os dados coletados, softwares específicos transformam as informações brutas em uma nuvem de pontos utilizável. 

Muitas ferramentas permitem acompanhar em tempo real a qualidade da coleta, garantindo que não haja falhas.

Nuvem de pontos versus imagens em 360°

As imagens em 360°, como as geradas pelo Visi no canteiro de obras, oferecem uma visão visual e interativa da construção, permitindo acompanhar o andamento de forma prática e acessível.

Já a nuvem de pontos é um dado métrico tridimensional que possibilita análises, medições e modelagens precisas. Porém, esse recurso demanda equipamentos mais caros, mão de obra especializada e tempo significativo para que se consiga extrair valor dos dados.

Em contrapartida, as imagens em 360° são feitas com equipamentos acessíveis, exigem apenas treinamento rápido e permitem valor imediato para comunicação, inspeção visual e histórico fotográfico da obra.

Em alguns casos, as duas tecnologias são usadas em conjunto: a nuvem de pontos garante precisão técnica avançada, enquanto as imagens 360° complementam a visualização do modelo 3D com fotografias reais do local.

O que dá para fazer com a nuvem de pontos?

A nuvem de pontos permite ir além da visualização em 3D: com ela, tu consegues calcular distâncias, áreas e volumes, acompanhar o avanço da obra, gerar modelos BIM as-built e realizar inspeções de qualidade com precisão.

1. Medições de distâncias, áreas e volumes com precisão

Softwares permitem medir entre pontos reais, extrair elevações de terreno e calcular áreas ou volumes diretamente dentro da nuvem de pontos. 

Também é possível calcular volumes de estoques ou movimentação de terra utilizando ferramentas específicas. 

2. Monitoramento do progresso físico da obra

Variando capturas da nuvem ao longo do tempo, é possível fazer o acompanhamento da obra

Ele serve para verificar o avanço da execução da obra e comparar com o cronograma planejado. Lembrando que as capturas podem ser feitas em conjunto com as imagens em 360°.

3. Conversão para plantas 2D ou modelos BIM “as‑built”

A partir da nuvem de pontos, gera-se plantas CAD e modelos BIM “as‑built” ajustados às dimensões reais executadas, permitindo que o projeto reflita fielmente o estado atual da obra.

4. Levantamento topográfico

Criar um modelo detalhado de uma área para fins de levantamento topográficos que exigem um levantamento rápido de grandes áreas com alta precisão.

5. Inspeção geométrica e controle de qualidade

A análise das nuvens permite identificar desalinhamentos, deformações e discrepâncias estruturais, garantindo que a construção esteja conforme o projeto.

6. Construção de gêmeos digitais (Digital Twins)

Ao integrar capturas contínuas, a nuvem de pontos serve como base para digital twins que podem ser usados para simulação e tomada de decisão em tempo real

7. Reconhecimento automático de objetos e análise com IA

Ferramentas avançadas permitem detectar e classificar automaticamente elementos como paredes, tubulações e vegetação, otimizar a análise e reduzir erros humanos. 

Por que usar nuvem de pontos junto com o BIM?

Sozinha, a nuvem de pontos já traz muito valor, mas quando utilizada com o Building Information Modeling (BIM), o impacto é ainda maior.

Enquanto o BIM organiza as informações do projeto em um modelo inteligente, a nuvem de pontos mostra a realidade atualizada da execução. Essa combinação gera:

  • Previsibilidade de custos: menos retrabalho e maior precisão em orçamentos.

  • Controle de prazos: acompanhamento contínuo da evolução física da obra.

  • Tomada de decisão baseada em dados: gestores e engenheiros discutem com base em fatos, não em opiniões.

Essa tecnologia dá retorno (ROI)?

Sim. A nuvem de pontos reduz retrabalho, economiza tempo, dá transparência aos stakeholders e aumenta a segurança da equipe, ou seja, transforma tecnologia em eficiência e lucro no canteiro.

Visi para monitoramento de obras mais tecnológico

Gerencie tuas obras à distância e de qualquer lugar do mundo! O Visi ainda não possui integração com nuvem de pontos, mas entrega um alto impacto na gestão de obras com foco em simplicidade, agilidade e custo-benefício.

São mais de 20 recursos na tela do teu computador, como: foto, vídeo 360º e imagens de drones da obra com data e vinculados diretamente à planta baixa. 

Além disso, você pode preparar em minutos os RDO, checklists, apontamentos e muito mais. Tudo fica organizado, rastreável e fácil de consultar.

A nuvem de pontos promete tornar o monitoramento de obras mais eficiente, mas muitos engenheiros civis ainda se frustram ao tentar aplicar essa tecnologia na prática. 

Para facilitar a tua vida, neste artigo tu vais entender: 

  • O que é a nuvem de pontos

  • Como torná-la uma ferramenta prática

  • Principais aplicações

  • Ação dela com o BIM e muito mais! 

Leia o artigo completo e saiba como ela ajuda a reduzir retrabalho e aumentar previsibilidade. 

O que é a nuvem de pontos?

A nuvem de pontos é formada por milhares ou até milhões de pontos digitais que registram um espaço em três dimensões. 

Cada ponto da nuvem carrega informações de posição (largura (X), profundidade (Y) e altura (Z)) e, muitas vezes, cor ou intensidade do laser refletido. 

Quando visualizados juntos, esses pontos criam um modelo tridimensional com alta fidelidade das superfícies de terrenos, estruturas e objetos existentes. 

Quanto maior a densidade da captura (com centenas de pontos por metro quadrado), melhor é a precisão do modelo digital gerado.

É a partir dessa base que engenheiros conseguem criar reconstruções 3D detalhadas, medir volumes e distâncias com exatidão e comparar o que foi projetado com o que realmente está sendo executado na obra.

Os dados são coletados por laser scanners 3D, drones com sensores LiDAR ou câmeras de fotogrametria.

Veja um exemplo de imagem gerada por nuvem de pontos: 

Imagem gerada por IA


Como gerar a nuvem de pontos?

O processo de criação de uma nuvem de pontos começa com a captura aérea de dados por meio de drones equipados com sensores adequados e termina no processamento digital dessas informações.

1. Planejamento e captura aérea

O primeiro passo é sobrevoar a área de interesse. Para isso, utiliza-se um drone (VANT) que registra dados sobre relevo, edificações e demais elementos visuais ou topográficos.

2. Escolha do sensor

O desempenho da coleta depende do sensor acoplado ao drone. A escolha varia conforme o objetivo do levantamento e o nível de detalhamento necessário. Os dois métodos mais comuns são:

  • LiDAR (Light Detection and Ranging):

O LiDAR usa feixes de laser para medir distâncias e gerar nuvem de pontos de alta precisão. Esse sensor dispara milhares de pulsos de laser por segundo. 

O tempo que cada pulso leva para retornar indica a posição exata de cada ponto no espaço, combinando informações de GPS e sensores inerciais. Esse método gera grandes volumes de dados em uma única varredura.

  • Fotogrametria: 

Utiliza sequências de fotos sobrepostas, capturadas de diversos ângulos, que depois são processadas para formar um modelo 3D. Como depende de luz, esse método requer boas condições de iluminação natural ou artificial.

- Leia também: 7 passos para implementar a tecnologia na construção civil

3. Processamento e geração da nuvem de pontos

Com os dados coletados, softwares específicos transformam as informações brutas em uma nuvem de pontos utilizável. 

Muitas ferramentas permitem acompanhar em tempo real a qualidade da coleta, garantindo que não haja falhas.

Nuvem de pontos versus imagens em 360°

As imagens em 360°, como as geradas pelo Visi no canteiro de obras, oferecem uma visão visual e interativa da construção, permitindo acompanhar o andamento de forma prática e acessível.

Já a nuvem de pontos é um dado métrico tridimensional que possibilita análises, medições e modelagens precisas. Porém, esse recurso demanda equipamentos mais caros, mão de obra especializada e tempo significativo para que se consiga extrair valor dos dados.

Em contrapartida, as imagens em 360° são feitas com equipamentos acessíveis, exigem apenas treinamento rápido e permitem valor imediato para comunicação, inspeção visual e histórico fotográfico da obra.

Em alguns casos, as duas tecnologias são usadas em conjunto: a nuvem de pontos garante precisão técnica avançada, enquanto as imagens 360° complementam a visualização do modelo 3D com fotografias reais do local.

O que dá para fazer com a nuvem de pontos?

A nuvem de pontos permite ir além da visualização em 3D: com ela, tu consegues calcular distâncias, áreas e volumes, acompanhar o avanço da obra, gerar modelos BIM as-built e realizar inspeções de qualidade com precisão.

1. Medições de distâncias, áreas e volumes com precisão

Softwares permitem medir entre pontos reais, extrair elevações de terreno e calcular áreas ou volumes diretamente dentro da nuvem de pontos. 

Também é possível calcular volumes de estoques ou movimentação de terra utilizando ferramentas específicas. 

2. Monitoramento do progresso físico da obra

Variando capturas da nuvem ao longo do tempo, é possível fazer o acompanhamento da obra

Ele serve para verificar o avanço da execução da obra e comparar com o cronograma planejado. Lembrando que as capturas podem ser feitas em conjunto com as imagens em 360°.

3. Conversão para plantas 2D ou modelos BIM “as‑built”

A partir da nuvem de pontos, gera-se plantas CAD e modelos BIM “as‑built” ajustados às dimensões reais executadas, permitindo que o projeto reflita fielmente o estado atual da obra.

4. Levantamento topográfico

Criar um modelo detalhado de uma área para fins de levantamento topográficos que exigem um levantamento rápido de grandes áreas com alta precisão.

5. Inspeção geométrica e controle de qualidade

A análise das nuvens permite identificar desalinhamentos, deformações e discrepâncias estruturais, garantindo que a construção esteja conforme o projeto.

6. Construção de gêmeos digitais (Digital Twins)

Ao integrar capturas contínuas, a nuvem de pontos serve como base para digital twins que podem ser usados para simulação e tomada de decisão em tempo real

7. Reconhecimento automático de objetos e análise com IA

Ferramentas avançadas permitem detectar e classificar automaticamente elementos como paredes, tubulações e vegetação, otimizar a análise e reduzir erros humanos. 

Por que usar nuvem de pontos junto com o BIM?

Sozinha, a nuvem de pontos já traz muito valor, mas quando utilizada com o Building Information Modeling (BIM), o impacto é ainda maior.

Enquanto o BIM organiza as informações do projeto em um modelo inteligente, a nuvem de pontos mostra a realidade atualizada da execução. Essa combinação gera:

  • Previsibilidade de custos: menos retrabalho e maior precisão em orçamentos.

  • Controle de prazos: acompanhamento contínuo da evolução física da obra.

  • Tomada de decisão baseada em dados: gestores e engenheiros discutem com base em fatos, não em opiniões.

Essa tecnologia dá retorno (ROI)?

Sim. A nuvem de pontos reduz retrabalho, economiza tempo, dá transparência aos stakeholders e aumenta a segurança da equipe, ou seja, transforma tecnologia em eficiência e lucro no canteiro.

Visi para monitoramento de obras mais tecnológico

Gerencie tuas obras à distância e de qualquer lugar do mundo! O Visi ainda não possui integração com nuvem de pontos, mas entrega um alto impacto na gestão de obras com foco em simplicidade, agilidade e custo-benefício.

São mais de 20 recursos na tela do teu computador, como: foto, vídeo 360º e imagens de drones da obra com data e vinculados diretamente à planta baixa. 

Além disso, você pode preparar em minutos os RDO, checklists, apontamentos e muito mais. Tudo fica organizado, rastreável e fácil de consultar.

A nuvem de pontos promete tornar o monitoramento de obras mais eficiente, mas muitos engenheiros civis ainda se frustram ao tentar aplicar essa tecnologia na prática. 

Para facilitar a tua vida, neste artigo tu vais entender: 

  • O que é a nuvem de pontos

  • Como torná-la uma ferramenta prática

  • Principais aplicações

  • Ação dela com o BIM e muito mais! 

Leia o artigo completo e saiba como ela ajuda a reduzir retrabalho e aumentar previsibilidade. 

O que é a nuvem de pontos?

A nuvem de pontos é formada por milhares ou até milhões de pontos digitais que registram um espaço em três dimensões. 

Cada ponto da nuvem carrega informações de posição (largura (X), profundidade (Y) e altura (Z)) e, muitas vezes, cor ou intensidade do laser refletido. 

Quando visualizados juntos, esses pontos criam um modelo tridimensional com alta fidelidade das superfícies de terrenos, estruturas e objetos existentes. 

Quanto maior a densidade da captura (com centenas de pontos por metro quadrado), melhor é a precisão do modelo digital gerado.

É a partir dessa base que engenheiros conseguem criar reconstruções 3D detalhadas, medir volumes e distâncias com exatidão e comparar o que foi projetado com o que realmente está sendo executado na obra.

Os dados são coletados por laser scanners 3D, drones com sensores LiDAR ou câmeras de fotogrametria.

Veja um exemplo de imagem gerada por nuvem de pontos: 

Imagem gerada por IA


Como gerar a nuvem de pontos?

O processo de criação de uma nuvem de pontos começa com a captura aérea de dados por meio de drones equipados com sensores adequados e termina no processamento digital dessas informações.

1. Planejamento e captura aérea

O primeiro passo é sobrevoar a área de interesse. Para isso, utiliza-se um drone (VANT) que registra dados sobre relevo, edificações e demais elementos visuais ou topográficos.

2. Escolha do sensor

O desempenho da coleta depende do sensor acoplado ao drone. A escolha varia conforme o objetivo do levantamento e o nível de detalhamento necessário. Os dois métodos mais comuns são:

  • LiDAR (Light Detection and Ranging):

O LiDAR usa feixes de laser para medir distâncias e gerar nuvem de pontos de alta precisão. Esse sensor dispara milhares de pulsos de laser por segundo. 

O tempo que cada pulso leva para retornar indica a posição exata de cada ponto no espaço, combinando informações de GPS e sensores inerciais. Esse método gera grandes volumes de dados em uma única varredura.

  • Fotogrametria: 

Utiliza sequências de fotos sobrepostas, capturadas de diversos ângulos, que depois são processadas para formar um modelo 3D. Como depende de luz, esse método requer boas condições de iluminação natural ou artificial.

- Leia também: 7 passos para implementar a tecnologia na construção civil

3. Processamento e geração da nuvem de pontos

Com os dados coletados, softwares específicos transformam as informações brutas em uma nuvem de pontos utilizável. 

Muitas ferramentas permitem acompanhar em tempo real a qualidade da coleta, garantindo que não haja falhas.

Nuvem de pontos versus imagens em 360°

As imagens em 360°, como as geradas pelo Visi no canteiro de obras, oferecem uma visão visual e interativa da construção, permitindo acompanhar o andamento de forma prática e acessível.

Já a nuvem de pontos é um dado métrico tridimensional que possibilita análises, medições e modelagens precisas. Porém, esse recurso demanda equipamentos mais caros, mão de obra especializada e tempo significativo para que se consiga extrair valor dos dados.

Em contrapartida, as imagens em 360° são feitas com equipamentos acessíveis, exigem apenas treinamento rápido e permitem valor imediato para comunicação, inspeção visual e histórico fotográfico da obra.

Em alguns casos, as duas tecnologias são usadas em conjunto: a nuvem de pontos garante precisão técnica avançada, enquanto as imagens 360° complementam a visualização do modelo 3D com fotografias reais do local.

O que dá para fazer com a nuvem de pontos?

A nuvem de pontos permite ir além da visualização em 3D: com ela, tu consegues calcular distâncias, áreas e volumes, acompanhar o avanço da obra, gerar modelos BIM as-built e realizar inspeções de qualidade com precisão.

1. Medições de distâncias, áreas e volumes com precisão

Softwares permitem medir entre pontos reais, extrair elevações de terreno e calcular áreas ou volumes diretamente dentro da nuvem de pontos. 

Também é possível calcular volumes de estoques ou movimentação de terra utilizando ferramentas específicas. 

2. Monitoramento do progresso físico da obra

Variando capturas da nuvem ao longo do tempo, é possível fazer o acompanhamento da obra

Ele serve para verificar o avanço da execução da obra e comparar com o cronograma planejado. Lembrando que as capturas podem ser feitas em conjunto com as imagens em 360°.

3. Conversão para plantas 2D ou modelos BIM “as‑built”

A partir da nuvem de pontos, gera-se plantas CAD e modelos BIM “as‑built” ajustados às dimensões reais executadas, permitindo que o projeto reflita fielmente o estado atual da obra.

4. Levantamento topográfico

Criar um modelo detalhado de uma área para fins de levantamento topográficos que exigem um levantamento rápido de grandes áreas com alta precisão.

5. Inspeção geométrica e controle de qualidade

A análise das nuvens permite identificar desalinhamentos, deformações e discrepâncias estruturais, garantindo que a construção esteja conforme o projeto.

6. Construção de gêmeos digitais (Digital Twins)

Ao integrar capturas contínuas, a nuvem de pontos serve como base para digital twins que podem ser usados para simulação e tomada de decisão em tempo real

7. Reconhecimento automático de objetos e análise com IA

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Sobre o autor

Tales Silva

CEO & founder, Construct IN

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CEO & founder, Construct IN

Tales Silva é Engenheiro Civil formado pela PUCRS (2016) e possui MBA Executivo com foco em marketing pela ESPM-Sul (2019). Tem experiência em projetos estruturais e em construções industrializadas. É fundador e CEO da Construct IN, construtech que oferece uma plataforma de gestão e documentação de obras por meio de imagens 360º.

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